“É na liberdade que muitas pessoas encontram o pecado”
Justin: agora vamos -falou ligando novamente a moto e deixando a mansão para trás-
_Hum...Makoto...quanto tempo que não venho aqui -disse me levantando e saindo de cima da moto, não tive o trabalho de tirar o capacete pois eu como ele tinha jogado no jardim-
Justin: meu segundo favorito -ele desligou a moto e logo saiu- vamos? -disse estendendo a mão para mim-
_Sim, vamos -dei as costas para ele e entrei no lugar, incrívelmente luxuoso-
Um garçom muito bem vestido, gentilmente veio até nos e sorriu dizendo que guiaria nós até nossos lugares, acompanhando ele paramos em uma mesa bem no meio do salão, uma mesa a dois. Puxando a cadeira para que eu pudesse me sentar, agradeci a ele pelo gesto generoso.
Justin: galanteador.
_Ironia essa sua -mandei uma piscadela para ele, pegando o menu da mesa e cobrindo meu rosto-
Justin: eu vim em ato de paz -disse levantando as mãos na altura de seus ombros-
_E quem disse que estou em guerra? -abaixei mais o menu na possibilidade de só meus olhos ficarem de fora- você ainda não me viu fazendo inferno.
Justin: nem pretendo...
Depois de pedirmos o nosso prato comemos em silêncio, apreciamos um pouco de vinho e decidimos voltar para casa.
Justin: até quando?
_Até quando o que? -disse enquanto passava pela porta do restaurante-
Justin: vai me tratar como nada?
_Até quando um "desculpas" não pesar da sua boca -parei perto da moto esperando ele subir-
Justin: por que não me falou antes? complicada você em -disse irritado prestes a subir-
_Então?
Ele bufou, e balançou a cabeça impaciente subindo na moto, virou o rosto para mim e me olhou-
Justin: me desculpe.
_Hum...não -sorrir sínica e subi na moto-
Justin: como não?
_Não é não, agora vamos quero começar minha greve logo. -ele ligou a moto e saiu devagar-
Justin: greve? que greve? -sorriu ele aumentando um pouco a velocidade da moto-
Cheguei até seu ouvido com meu sorriso mais sínico e sussurrei.
_De sexo!
Ao meio da pista, ele não fez nem questão de ir a um acostamento, não fez questão nem de olhar se havia algum carro atrás que por nossa sorte não tinha, ele freou com tudo a moto que pude sentir o pneu traseiro subir.
_TÁ MALUCO? QUER NUS MATAR?
Justin: NÃO, MAIS VOCÊ QUER ME MATAR -ele gritou- MAIS QUE PORRA DE GREVE É ESSA? TÁ SURTANDO AGORA, POR QUE SE TIVER FAÇO QUESTÃO DE TE LEVAR DAQUI PRA UM HOSPÍCIO.
_Justin olha o escândalo. -abaixei a cabeça lentamente cobrindo com uma de minhas mãos o meu rosto-
Justin: ENTÃO DIZ QUE ISSO É UMA PIADA, UMA PIADA SEM GRAÇA -ele continuava a gritar mesmo parado, sentia os olhares queimarem sobre mim perante a situação não pensei em duas vezes em responde-lo-
_Sim é uma brincadeira agora pelo amor de Deus vamos -com um sorrisinho vitorioso ele deu a partida e acelerou a moto e saímos-
Aquele não era o caminho de casa, tinha certeza que não já que passávamos por uma pista cheias de curvas, quase vazia de carros e logo ao lado a praia. Sentia aquele vento temperado nem frio e nem quente bater em meu rosto e bagunçar meus cabelos na forma certas, aquela sensação de liberdade parecia ser um sentimento nunca sentido para mim, parecia ser infinita o poder da liberdade.
Justin: ABRE OS BRAÇO E LEVANTA -ele gritou empolgado-
_E SE EU CAIR? -gritar era o único jeito de um ouvir o outro-
Justin: JAMIS CAIRA COMIGO.
Sorrir nervosa e me soltei de sua cintura e segurei em seus ombros, apoiei meus pés bem antes de me levantar e quando fiz isso ele gritou novamente.
Justin: ABRE OS BRAÇOS (SN).
Sim, eu abri meus braços e senti a brisa percorrer por todo meu corpo eletrizando cada canto dele, Justin ia a quase 100 km. Sinto agora mesmo o coração batendo desordenadamente dentro de meu peito, me sinto viva novamente o sabor da adrenalina, o cheiro do perigo, as curvas perigosas já não me preocupava mais, era só eu e a liberdade, era só eu e o amor que mexeu comigo por inteira. Abracei seu pescoço e me sentei novamente, passei meus braços por baixo de sua jaqueta de coura e deitei sobre suas costas e senti o sol morno bater em minhas bochechas, eu não podia sentir sensação melhor que essa, o calor natural, o calor humano...
Justin: chegamos! -ele paro a moto e pós seu pé no chão para segurar a moto-
_A onde estamos? -disse descendo da moto, era um lugar alto mais não muito ainda na pista. Dava para se ver a enorme praia que parecia ser infinita, encostei meus cotovelos no concreto e subi um pequeno degrauzinho ele fez o mesmo ao meu lado.
Justin: eu e Jason fazíamos pegas aqui, só nós dois, sempre apostávamos. -seus olhos estavam fixados no mar-
_Que tipo de aposta? -olhava para ele interessada na conversa, ele abriu um sorriso antes de falar e olhou para mim-
Justin: quem perdesse, arrumaria o quarto do outro por um mês, pagaria uma noite na gandaia por uma noite.
_Hum, festinhas?
Justin: eu nem sonhava em te conhecer.
_Não estou dizendo nada...-dei de ombros, fingindo não se importar-
Justin: o que aconteceu ontem...eu sei que errei e sinto muito por isso mas é que eu tenho meus negócios e tenho que agradar meus clientes...
_É melhor irmos embora -sorri de lado descendo o pequeno degrau-
Justin: espera, você não falou nada -ele segurou em meu braço-
_O que quer que eu diga?
Justin: nada, só não quero que fique assim comigo, anda (SN) somos um casal não podemos ficar com essas briguinhas tolas.
_Eu não estou chateada, vamos!
Justin: está sim, quando está brava ou chateada você pisca os olhos três vezes consecutivas, sua mão abre e fecha diversas vezes -ele vinha se aproximando de mim até parar em minha frente e segurar minha mão que-
_Como você sabe?
Justin: parece que te conheço a anos...
Acariciei sua mão com o polegar e deitei minha cabeça sobre seu ombro.
_Eu te amo tanto que chego a te odiar.
Justin: você é bipolar ou o que? -disse com uma voz risonha-
_Você é idiota ou o que?
Justin: me acha idiota?
_Não, te acho muito idiota -comecei a rir dele-
Justin: ah é? então veja isso -ele se soltou de mim e voltou para o murinho baixo de concreto e subiu o pequeno degrau, olhou a paisagem por um tempo e pegou fôlego- (SN) ME DESCULPA EU SOU UM IDIOTA, O SEU IDIOTA POR QUE EU TE AMO. (SN) VOCÊ É A RAZÃO DA MINHA VIDA, A MULHER DA MINHA VIDA EU TE AMOOOOOOOOOOO.
_Justin, o que está fazendo meu Deus que vergonha -cobri meu rosto e comecei a ter uma crise de riso-
Justin: FICA COMIGO PRA SEMPRE, EU TE AMOOOOOOOOO -ele gritava sem parar, para o nada-
_Sai dai -puxei ele pela cintura rindo-
Justin: você tá corada -suas mãos alisaram meu rosto-
_É o frio -abaixei minha cabeça envergonhada-
Justin: mais estar o maior calorão.
_É o calor.
Justin: estamos na sombra -não contive o riso, nem eu e nem ele-
_Então a culpa é toda sua.
Justin: as vezes gosto de ser o culpado -se eu estava corada antes, agora deveria estar um pimentão- principalmente o culpado pelo teu sorriso.
_O efeito é você -envolvi meus braços em seu pescoço-
Justin: Minha -grudei nossas testas-
_ Sua -disse baixinho-
Justin: Só minha? -ele arqueou uma das sobrancelhas-
_Sua e do mundo -comecei a rir-
Justin: Ah vai se foder -ele se separou de mim e deu as costas-
_Vem me foder -disse no pé de sua orelha-
Justin: Vai foder com o mundo -senti a ironia em sua voz, ele cruzou os braços olhando a praia-
_Meu mundo é você -abracei ele por trás e coloquei meu queixo em cima de seu ombro-
Justin: com quem está aprendendo esse tipo de coisa?
_É a convivência.
Justin: que por acaso se chama Morgana.
_Você nunca se darão bem não é?
Justin: já te disse que nunca é uma palavra muito forte.
_Você e suas lições...
Justin: alguém tem que ser o cabeça nessa vida.
Cooontinuuua,ta PERFEIITOOOO *-* !!!!!!
ResponderExcluirContinua *--*
ResponderExcluircontinuuuua
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