segunda-feira, 2 de setembro de 2013

As Long As You Love Me - Cap (63)

                                                  Você sorri, quando o que mais quer é chorar




E assim ele entrou em seu carro e deu a partida saindo da nossa mansão (Sobrenome), entrei para casa e fui ver um pouco de TV enquanto esperava meu pai volta, tinha que saber o tal erro cometido, tinha que saber o que ele iria fazer agora.


Subi para meu quarto e coloquei um biquíni, peguei o bronzeador e meus óculos que estava perto do meu celular, desci para piscina aproveitando o sol que fazia sentei na espreguiçadeira e comecei a passar o creme por meu corpo, me deitei sobre ela e pus meus óculos, comecei a a mexer em minhas redes sociais, onde já haviam postado fotos nossa sobre o jogo hoje, fiquei um bom tempo deitada. Então larguei meu celular em cima da mesinha e prendi meus cabelos em um coque para entrar na água não estava muito afim de molha-los. Entrei com cuidado na água fria que estava e me encostei no azulejo e relaxei fechando meus olhos. O sol estava de rachar até que derrepente ele sumiu, abri meus olhos e retirei os óculos vendo meu pai parado com uma toalha em suas mãos.


_Pai? -disse com um pouco de dificuldades em enxergar-


James: se enxugue e ponha uma roupa filha -pus força em meus braços e subi, peguei a toalha que ele segurava e então saiu sem falar mais nada-


Comecei a me enxugar rapidamente, calcei meus chinelos e joguei a toalha na cadeira, pus meu shorts que usava antes e entrei em casa, reparei que meu pai falava com alguém então pude perceber que era.


-Justin? -disse um pouco confusa em vê-lo ali já que a poucas horas ele praticamente foi chutado por meu pai dali, sorrindo ele olhou para meu pai que me encarava de uma forma triste-


James: precisamos conversar filha, venha -ele foi andando na frente em direção as escadas, Justin sentou-se no sofá, não falei nada apenas o seguir que foi diretamente para meu quarto, fechei a porta e ele sentou-se em minha cama-


_Pai, está me assustando -sorri nervosa-


James: eu não te contei tudo filha.


_Pai fala logo pelo amor de Deus -já estava entrando em desespero, comecei a andar de uma lado para o outro-


Flashback on.


James: sua mãe estava grávida de quase nove meses de você... -ele respirou fundo ao dizer essas palavras- eu estava trabalhado pelo dia, tinha combinado de sair para tomar um sorvete com sua mãe então liguei para ela ir com o motorista para o parque, me encontraria com ela lá. Então eu fui, avistei ela de longe sentada em um dos bancos brancos que havia ali, tomando banho de sombra, relaxava com o vento que batia em seus cabelos mel, e sua enorme barriga pontuda, um vestido florido de cores claras, assim que me viu levantou-se com um pouco de dificuldades e acenou para mim, acenei para ela de volta, estava prestes a atravessar a rua mais um carro em alta velocidade cobrou a esquina, e parou logo atrás dela, vi um homem descer encapuzado logo atrás de sua mãe, assim que direcionei meu rosto para arma que apontava para ela, tentei impedir e corri mais foi tarde de mais com três tiros pelas costas ela olhou para mim sem seu formoso sorriso e olhou para sua barriga segurando ela mesma, e caiu sobre a grama verde que embelezava o lugar.


_PATRÍCIA, MEU AMOR NÃO FECHA OS OLHOS, OLHA PARA MIM -chorava em total desespero segurando ela-


Patrícia: amor...-quase não saiu sua voz,escorrendo algumas lágrimas do canto de seus olhos ela sorriu-


_POR FAVOR, RESPIRA A AJUDA JÁ ESTÁ CHEGANDO.


Patrícia: cuida...cuida da no-nossa fi-filha por favor não deixa nada...de ruim acontecer...com ela -sua mão já fria feito gelo tocou em meu rosto-


_NÃO FALA ISSO, VOCÊ VAI FICAR BEM! VAMOS CUIDAR DA NOSSA FILHA JUNTOS COMO SEMPRE FICAMOS.


Patrícia: prom-mete pra mim que...-ela fez uma pausa tentando respirar, já ouvia o barulho das sirenes, pessoas que estavam por la deviam ter ligado- que irá falar para ela que eu a...amei.


_NÃO DIZ ISSO. -gritei o mais alto que pude-


Patrícia: pro-promete?


_Eu...eu prometo -abracei ela que foi soltando minha mão levemente.


Patrícia: eu te amo...-sussurrou ela-


_Eu te amo...eu te amo... eu te amo...-comecei a dizer sem parar- EU TE AMO -por fim gritei fazendo minha voz ecoar pelo lugar, senti meu corpo sendo afastado do dela e os médicos a pegarem colocando na maca.


Fui com ela dentro da ambulância, segurando sua mão, de vez em quando sentia ela apertar levemente meus dedos, e como se eu tivesse ganhado meu primeiro doce eu sorria. Mais nada podia ser feito, quando recebi a notícia que tinha que escolher entra a vida de minha filha e da mulher que eu amo, eu surtei lá no hospital, comecei a quebrar tudo o que tinha em minha frente, tive que ser sedado três vezes para poder me acalmar, quando me sentei meio aéreo o médico sentou do meu lado e disse .


xXx: ela implorou que...eu salva-se a vida do bebê.


Não respondi nada, apenas balancei a cabeça afirmando. Ou eu te perdia, ou eu a perdia, seu eu escolhe-se ela sua mãe nunca me perdoaria, se eu te escolhe-se sei que ela iria estar do meu lado, pois foi seu único pedido.

Flashback of.


Estava estática parada em pé de frente para ele, meus lábios secou junto com minha gargante, eu chorava mais só as lágrimas sem cessar descia sobre meu rosto, sem nenhuma reação, sem nenhuma expressão, sentia meu corpo flutuar não conseguia decifrar nada a não ser a frieza de meu pai, vi ele se levantar e ficar de frente a mim, então do nada ele veio e me abraçou, não consegui corresponder na hora só depois de alguns minutos enfim consegui, abracei ele fortemente afundando meu rosto, tentando abafar os soluços inevitáveis, com uma das mãos acariciava meus cabelos, a outra minhas costas.


James: eu posso fazer diferente, com você.


_Não pai...-abracei ele mais forte ainda entre o choro-


James: eles foram presos filhas, traficantes, bandidos, a culpa foi minha eles queria se vingar de mim.


_Eu não quero saber.


James: quero que arrume suas coisas e vá com ele.


_Eu não posso te deixar pai, por favor.


James: é a sua segurança e a minha também, será até quando eu pega-los filha eu prometo que isso vai ser o mais rápido possível.


_Então vamos pai, lá tem espaço de sobra, vários quartos...-disse afobada tentando arrumar um jeito-


James: filha...eu não posso, sou policial e ele um...-ele parou para pensar- digamos um fora da lei -sorriu ele- eu vou ficar bem, ainda tenho a Lucy e quando der posso ir te visitar.


Abracei ele novamente e ficamos ali por uns cinco dez minutos até meu choro cessar.


James: está melhor agora?


_Um pouco -limpei meu rosto-


James: quer que eu peça para ele subir? -apenas afirmei com a cabeça e ele saiu, fui até meu closet e peguei algumas malas e pus sobre a cama, comecei a colocar dentro até que alguém entra na porta mais antes anunciando com dois toques na mesma.


Justin: posso entrar? -havia um enorme sorriso em seu lábios, ele veio até mim e me abraçou- seu pai meu contou tudo -disse baixo-


_Ta doendo tanto Jus...-comprimir os lábios engolindo o choro-


Justin: eu sei princesa, mais vai melhorar.


_Não, não vai -me afastei dele e continuei a colocar as roupas dentro-


Justin: quer que eu te ajude?


_Não precisa.


Justin: faço questão...-ele foi andando até a gaveta- AMOR -ele gritou, me virei rapidamente para ver o que era- POR QUE VOCÊ NUNCA USOU ISSO COMIGO? -ele segurava uma calcinha super fio dental de renda cheia de babadinhos com gosto e cheiro de menta,e na outra mão um óleo-


_Justin larga isso! -andei até ele e tomei de sua mão- seu panaca por isso que fez questão de me ajudar -joguei dentro da mala com tudo-


Justin: hum...então você vai levar? -sorriu ele safado segurando a calcinha com o dedo indicador-


_Estou quase desistindo se você começar -tomei novamente de sua mão e joguei na mala, me virei para pegar mais roupa lá dentro e quando voltei vi ele, com a calcinha na cabeça sorrindo cheio de malícia-


Justin: amor...sou o homem calcinha -cai na gargalhada descontroladamente na mesma hora, e foi ai que decidi que era ele, o homem que queria passar o resto de minha vida ao seu lado


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