sábado, 14 de setembro de 2013

As Long As You Love Me - Cap (67)

Ás vezes paro, penso, analiso o mundo, e chego a conclusão que ainda se tem razão pra viver, de repente me vem o toque, sim ainda tem, você…




Você não imagina o quanto odeio mais que as coisas tenham que ser assim -disse sussurrando deixando uma mísera lágrima escorrer mais logo limpei-




Acordar sem estar com quem tanto deseja não é uma das melhores coisas que pode se desejar, mais eu desejei em não ter que acordar e dar logo de cara com uma bela face de anjo, pele branca sedosa, ter que ficar minutos e minutos admirando cada detalhe seu, cada dobra que seu rosto fazia...Depois de um longo suspiro resolvi me levantar bem quer dizer, me sentei na cama e fiquei a encarar os raios de sol que vinha da janela me despertei ouvindo um barulho vindo do andar de baixo um quase "socorro".




xXx: APAGA CARALHO APAGA -dava pra casa toda ouvir- NÃO, NÃO, NÃO POR FAVOR NÃO -assustada joguei o lençol no chão e me levantei as pressas, quase cai quando tropecei em meus próprios pés na escada e quando enfim cheguei- (SN) ESTÁ TUDO SOBRE CONTROLE NÃO HÁ COM QUE SE PREOCUPAR -ele se mantia afastado a frigideira apenas segurando no cabo enquanto fritava em uma o bacon e na outra ovos-




_Ai meu Deus -disse quando vi as chamas na frigideira subir, sem perder tempo enchi uma taça com água e joguei em cima apagando o fogo-




Justin: lá se vai nosso café da manhã -disse derrotado pegando com a mão um pedaço de bacon queimado e encharcado de água-




_Melhor que um incêndio -disse rindo-




Justin: eu tinha tudo sobre controle -disse se encostando no batente do balcão-




_Claro deu pra ver -dei de ombros andando até a geladeira e retirei um suco em caixinha- que cheiro é esse? -falei assim que fechei a mesma e me virei para ele-




Justin: FOGO -o pano da pia que estava ao lado do fogão entrou em chamas, ele jogou o mesmo no chão e começou a pisar em cima em tentativa de apagar, corri em sua direção e abri o suco jogando ele em cima-




_Tudo sobre controle, sei...-revirei os olhos cruzando os braços- onde está Margaret? ela vai te matar quando ver sua cozinha desse jeito.




Justin: eu a liberei hoje.




_Pronto, vamos morrer de fome -me sentei na mesa pegando uma maçã da fruteira-




Justin: são quase 11 horas, que tal de irmos almoçar fora?



_Vou me arrumar -não dei bola para ele e me levantei saindo da cozinha-




Procurei por uma roupa caracterizada pelo dia, sai montando meu próprio look até chegar ao meu gosto. Tomei um banho sem molhar os cabelos e me vestir, passei uma maquiagem básica, apenas base, pó rímel e delineador. Peguei uma bolsa preta e desci.



Ele me esperava já arrumado sentado no sofá vendo tv assim que me viu sorriu e ficou de pé.

_Então vamos -sai na frente dele arrumando meus cabelos, descendo as escadas pude ver que seu carro não estava, parei e olhei para trás vendo que ele não estava mais ali, cruzei os braços impaciente e bufei de raiva batendo o pé por várias vezes em seguida. Um rangido de um motor diferente me fez prestar atenção, derrapando, uma moto freou bem aos meus pés levei um susto por ela parar quase em cima de mim segurando um capacete e o outro em sua cabeça ele tirou e pude ver que era ele, tinha um sorriso de orelha orelha.




Justin: sobe! -disse me entregando um capacete-



_Jamais -falei indignada, devolvendo a ele-



Justin: como assim jamais? vamos (SN) deixa de ser frescurenta-



_Já disse que não vou subir nessa...coisa, e meus cabelos como fica?



Justin: você fica linda de todas as formas amor, vamos logo -ele falava todo carinhoso-



_Isso não me convence Justin.



Justin: então está bem, tem alguns salgados no armário e...ah tem refrigerante no frigobar -disse acelerando a moto prestes a sair-



_Espera onde você vai?



Justin: eu te disse que iria almoçar fora, chego assim que acabar amor -então ele saiu lentamente, me corroendo por dentro, inquieta jamais ficaria sozinha nessa casa, olhei para ele que já ia quase no portão e não aguentei- 



_Espera! -comecei a correr pelas pedrinhas meia desengonçada, mesmo estando de sapatilhas não tinha o costume- você é a pessoa mais cruel desse mundo subi na moto e fechei meus olhos, apertei sua cintura mais com tanta força que ele alisou minhas mãos- o que está esperando?



Justin: qu-que me deixe...res-respirar .



_Ah, desculpa é que eu nunca andei nessa coisa... -abri os olhos soltei ele e coloquei minhas mãos em cima das minhas coxas. Ele virou seu rosto sorrindo de lado e pegou minha mão esquerda e depois virou o rosto para o outro lado e pegou em minha mão direita e passou novamente por volta de sua cintura levemente e acariciou o peito de minha mão-



Justin: agora vamos -falou ligando novamente a moto e deixando a mansão para trás-

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