sábado, 16 de novembro de 2013

As Long As You Love Me - Cap (84)

"Me perguntaram se eu sabia o que era amor. Não soube responder, mas só pensava em um nome"




(LEIAM O CAPÍTULO OUVINDO A MÚSICA E SE ACABAR REPLAY)


Confesso que o medo me dominou, me ajeitei no banco e preferi encarar a escuridão da noite do que a escuridão de seus olhos, acho que essa noite havia passado dos limites mas não me arrependia nenhum pouco dos meus atos essa noite.



Assim que o carro parou no jardim dei um salto do carro e sai as pressas dali, estava com tata raiva que o socaria até a morte, em passos rápidos ele veio atrás de mim sem se importar com o carro aberto, bati a porta da entrada mas logo ele abriu falando.



Justin: volte aqui, quero ter uma conversa com você.


_Não te devo explicações, por que não volta para suas "putas" -dei em fase o último nome que citei ainda andando em direção as escadas fui impedida antes mesmo de chegar lá-



Justin: o que pensa que está fazendo (SN)? está me desafiado? não basta seu showsinho hoje? -ele apertava meu braço com força e o puxava-



_Você.está.me.machucando -disse entre dentes-



Justin: agora está dando uma de frágil? -zombou ele apertado mais ainda, fiz uma careta de dor e tentei empurrar ele- sua...vadia.


Essa teria sido a gota d'água para mim, aquele não era o Justin que conhecia, o meu Justin, aquele era o monstro frio de antes o sem coração que era, o garoto que eu realmente conhecia jamais falaria esse tipo de coisa.

_ME SOLTA SEU DESGRAÇADO! -meu rosto queimou mas logo começou a formigar, uma dormência foi causada em meu rosto, pus a mão em cima sem ainda ter possibilidades em acreditar no que tinha acontecido, ele havia me deferido um tapa, olhando para baixo meus olhos começaram a transbordar lágrimas de tristeza, nenhuma dor física poderia ser mais forte que a dor de um coração partido, poderia esperar tudo dele menos esse tipo de ato. Seus olhos estavam tesos, arregalados sobre mim, ele olhava para sua mão e me olhava poderia ver de longe seu arrependimento, ele começou a negar com a cabeça desesperadamente e começou a andar em minha direção, dei algumas passos para trás deixando que as lágrimas caíssem sobre meu rosto, suas mãos tentaram me tocar mas fui bem mais ágil em dar as costas e sai correndo pelas escadas, ele veio atrás de mim, fechei a porta e tranquei de chaves, sem pensar duas vezes corri até o closet e arranquei dali duas malas grandes de rodinha, ele batia,chutava, esmurrava a porta para que eu abrisse, suplicava pedindo perdão, tinha certeza que ele chorava pelo fato dos soluços que era diferente do meu, me massacrava a todo momento em achar que tudo aquilo um dia poderia dar certo, em ter me iludido e não acreditar em meu pai, chegou uma hora que ele parou, um silêncio reinou e o que só podia se ouvir era meu choro enquanto enfiava minhas roupas dentro da mala com toda brutalidade. A porta foi aberta, e não e ela não foi arrombada ou coisa do tipo, foi aberta por uma segunda chave uma reserva, ele parou observado a mala, me afastei um pouco pelo susto.



Justin: o que pensa que está fazendo? -brutalmente ele limpou as lágrimas-



_Estou indo embora -fui tetado me recuperar, sem olhar para ele-



Justin: você não vai, não pode ir -ele correu até minha mala e começou a tirar a roupa de dentro- 


Justin: VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR (SN) -ele gritava insanamente, pegou a mala e jogou pro canto do quarto- NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO, NÃO PODE ME ABANDONAR -ele caiu de joelhos em meus pés e segurou minhas pernas- ME PERDOE POR FAVOR, EU NÃO QUERIA TER FEITO ISSO, EU NÃO QUERIA TE MACHUCA OU TE FALAR ESSE TIPO DE COISA (SN)...-cortei ele antes que falasse mais-



_Me larga -me soltei dele e fui atrás novamente da minha mala, diferente dele que se sentou no chão e se encolheu escondendo seu rosto, comecei a colocar tudo de novo mas antes que pudesse terminar a mala me sentei com tudo na cama desabando em lágrimas- sabe...sabe o que é pior? -ele levantou seu rosto de olhos inchados igual o meu- não foi a dor do tapa e sim a palavra que você se referiu a mim, a forma que me olhou como um...maníaco...



Justin: por favor (SN)... -ele negava com a cabeça evolvido pelo choro-


_Do mesmo jeito que foi um tapa poderia ter sido algo pior, uma surra talvez -um sorriso irônico saiu dos meus lábios- por favor? é só isso que tem a dizer?



Ele ficou de pé se mantendo mais firme.



Justin: você tem razão, todos tem razão, eu não te mereço e nunca vou te merecer! -as palavras saia amargamente de sua boca, como se rasga-se tudo por dentro- você é perfeita em tudo que faz, você é amada, é linda, incrível, gentil, tem o sorriso que é de amolecer qualquer sentimento frio que há em alguém, você fez a pior escolha da sua vida em ficar do meu lado, eu jamais vou ser o cara que você sempre quis, jamais deixarei de ser ciumento com a roupa que usa, sinto até raiva de você quando te olham, por ser a melhor coisa que aconteceu em minha vida, por agora eu depender só de você. Eu nunca pensei no futuro antes mas você me fez acreditar que ele existe, não imagina a quantidade de coisas que planejei para nós dois, eu não sei como vou dizer isso mais...Eu não consigo mais imaginar um futuro sem você, não consigo imaginar um segundo sem estar ao seu lado, eu era um monstro (SN), você sempre teve rasão mas agora eu não sou tão ruim assim por que você me mudou, eu nunca amei ninguém nem a mim mesmo e até hoje não me amo, você desenterrou o sentimento do amor em mim hoje amo minha Mãe, Mel, Jaxon, Jazzy, Ryan, Chris, Chaz e especialmente você. Eu não consigo acreditar no que fiz minutos atrás e carregarei essa culpa para sempre dentro de mim, eu nunca vou me perdoar e se quiser ir...tudo bem é um direito seu e tenho que pagar pelo meu erro, você merece coisa melhor que uma coisa como eu. 



Justin! Justin Drew Bieber, era aquele garoto que eu conhecia, o que eu transformei, o que dei novamente o dom de sorrir e se abrir novamente, meus ouvidos ainda estava em choque, ainda processava tudo que tinha acabado de ouvir, cheguei na certeza de que seu passa daquela porta eu o perderia de vez, não da forma de perder em sentimento ou amor e sim de vida, ele não aguentaria acabaria dentro de um caixão depois de se matar e essa dor seria incapaz de suportar. Meu pai sempre disse que deveríamos dar uma segunda chance a quem merece, mas eu tinha medo, mede de tudo acontecer novamente e assim pudesse vim a terceira a quarta, quinta e assim virar rotina. Calada estava calada fiquei até ele mesmo falar.



Justin: uma vez que...alguém esbarrou em mim em um corredor de um colégio e disse "A escola não precisa de mais um estúpido" e então respondendo a sua mesma altura com um "nem de garotinha mimada", não podia imaginar que nosso futuro pudesse ser juntos, acho que te devo desculpas pelo esbarrão em você -sorri sem querer, mas não pude me conter (para quem não lembra leiam o primeiro capítulo)-

_Não acredito que me apaixonei por um idiota, estúpido grosso, ogro carrancudo como você -dessa vez foi a hora de nós dois rimos, ele veio em minha direção e sentou ao meu lado-



Justin: e eu não acredito que me apaixonei pela garota, mais patricinha, frescurenta, mimada, desengonçada e linda.



_Acho que não passamos de idiota.



Justin: deve ser por isso que nus entendemos -ele sorriu pelo nariz, sua mão foi delicadamente até meu rosto, ele o puxou e deixou nossos narizes se encostar- me perdoe...acredite em mim "My bad, no, I ain't all bad - All Bad"


_Todos merecemos uma segunda chance. -ele sorriu perfeitamente, o sorriso de tirar meus pés do chão-


Justin: prometo que vou mudar, você não vai se arrepender.


_Não quero que mude por mim, quero que mude por você e que te faça bem.


_Você já me faz um bem tão grande que não consigo explicar -sua boca foi ao encontro da minha, um beijo calco foi deferido em meus lábios, um beijo lento que me arrepiava a cada toque seu, suas mãos passeava por meu rosto gentilmente e ia até meus cabelos fazendo carinho neles, finalizando com três longo selinho sorri envergonhada para ele, inesperadamente ele pegou minha mão e beijou olhando em meus olhos. Estava cansada, na verdade morta de cansada.


_Vamos dormir, estou morta de sono -minha voz saiu pesada-


Justin: vamos -com um selinho ele se levantou da cama retirando a camisa-


Tirei a jaqueta que me cobria e peguei a camisa dele em cima da cama, tirei minha saia e minha sandália e ele ficou apenas de cueca, deitamos juntos na cama, deitei sobre seu peito e novamente ele começou a fazer carinho em meus cabelos, sua mão livre segurava a minha que não estava por baixo do seu corpo, não sei exatamente quanto tempo depois fui dormir mais lembro perfeitamente de antes de cair em um sono profundo ter ouvido "você é a rasão da minha vida ter sentindo, eu te amo (SN)".

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