sexta-feira, 22 de novembro de 2013

As Long As You Love Me - Cap (82)

"Seu nome é a melhor definição de amor possível." 



O jatinho já estava em terra firme, assim que a porta foi aberta não perdemos tempo em sair, um ar diferente foi inspirado para dentro de mim, um ar puro, doce, com um toque de mato molhado regado pelo aroma das flores, peguei em sua mão e sorrindo ele a segurou, estava ansiosa para saber o que aconteceria daqui para frente.



Tivemos que andar um pouco até um ponto de ônibus, pegamos um taxi e Justin lhe disse o endereço. Acho que havia passado quase uma hora de carro até ele parar em uma casa simples e magnifica. Ela branca com detalhes de tijolinhos de madeira, o por tão da garagem acompanhava a cor da parede e uma bela porta de madeira destacava a entrada, a grama visivelmente aparada e perto do portão da garagem havia uma cesta de basquete.



Justin: era aqui onde passava os melhores dias da minha vida,



_E por que saiu?



Justin: foi necessário -já estava-mus na porta, estava prestes a tocar a campainha quando ele puxou minha mão- escute -ele parou me olhando, uma bela e doce voz invadiu meus ouvidos cantava "se essa rua, se essa rua fosse minha..." a bela voz se embolava toda nas palavras, Justin pegou novamente em minha mão e saiu me puxando para os fundos da casa pelo beco, a voz ficava cada vez mais alta e quando por fim chegamos atrás da casa lá estava Mell, sentada em uma cadeirinha cor de rosa penteando os cabelos loiros de sua boneca, ela passou a mão rapidamente no rosto retirando uma mecha teimosa que caia em seu rosto, ficamos observando a ternura daquela alma tão fofa e inocente.


Justin: Marco? -ele se escondeu atrás da parede e me puxou para trás para que ela não nus visse-



Mell: Pollo? -disse toda atrapalhada proocurando de quem era a voz por todos os lados-



Justin: Marco? -Justin prendia o riso com a mão vendo a pobre garotinha assustada-


Mell: Pollo? -ela se levantou e foi a procura de onde vinha a voz, saiu procurando por todo lugar, de baixo da pia, atrás de uma árvore e até mesmo de baixo da sua cadeirinha-


Justin: MARCO? -ele pulou aparecendo para ela-


_JUSTIN!!!!!!! -ela saiu correndo em sua direção e pulou nos braços dele, Justin levantou ela e a rodou no ar, a colocou no chão e se agachou ficando do seu tamanho- você errou, era Pollo! -disse rindo-


Mell: você veio...


Justin: eu te prometi não foi? -ela fez que sim com a cabeça e abraçou em seu pescoço, Justin pegou ela novamente no colo e virou para mim- lembra dela?


Mell: tia (SN) -disse empolgada-


_Meu anjinho -dei um beijo em sua bochecha e comecei a fazer cócegas em sua barriga-


Justin: o que faz sozinha aqui fora? -assim que ele fez a pergunta uma mulher, já velha não muito, mas tinha cara de ser avó dele pelos traços detalhados que ele havia dito, óculos, baixinha, cabelo curto e cheinha, ela segurava um pano em sua mão e logo abriu um sorriso quando nus viu-


xXx: JUSTIN? 


Justin: vó -ele foi até ela em passos rápidos e a abraçou com a Mell ainda em seu colo-


Diana: quanto tempo querido.


Justin: nossa vó, eu vim no natal passado.


Diana: a quase um ano!


Justin: quase! -ele a corrigiu- quero te apresentar uma pessoa -ele se virou para mim que estava em um canto mais reservado estava na minha fiquei um pouco com vergonha, caminhei de vagar até chegar em seu lado- essa é a minha namorada (SN), e (SN) essa é minha vó Diana.


Diana: Pattie me falou sobre você, mas ela disse que era apenas amigos.


Justin: algumas coisas mudaram...Mas então onde está o vôvô? minha mãe?


Diana: entrem, eles estão na sala conversando -Diana deu espaço para que entra-se mus. A primeira coisa que foi notada foi o cheiro bom da comida, provavelmente o jantar, ao passar da cozinha já ouvíamos alguns risos vindo da sala, Pattie conversava com um senhor que estava sentado em uma poltrona enquanto ela estava bem aconchegada no sofá-


Pattie: Justin? (SN)? -foi a mesma reação de todos depois que pisamos na casa, ela se levantou rápido e veio até nos nus dar um abraço meio confusa- o que fazem aqui? aconteceu alguma coisa?


Justin: não mãe, não aconteceu nada, só viemos visitar todos.


Pattie: por que não avisaram antes?


Justin: por que não vamos demorar, temos aula depois de amanhã.


Diana: sente-se queridos! -assim fizemos, sentamos no sofá enquanto Mell correu para outro lugar-


Justin: vô, como está? -ele se levantou novamente e foi dar um beijo nele-


Bruce: velho! -ninguém aguentou e todos caíram na risada inclusive eu-


Justin: (SN) esse é o velho senhor Bruce meu avô, e essa é a minha namorada -esperava-mos alguma reação de Pattie, um grito de "O QUE?", ou ela ficar imprencionada, irritada ou coisa do tipo mai foi tudo totalmente diferente-


Pattie: já estava na hora dos dois ficarem juntos! -ela fez uma cara de "af"-


Justin: você já sabia mãe?


Pattie: não...mas já imaginava que você gostava dela!


Justin: como?


Pattie: pelo fato dos seus olhos brilharem de toda vez que falava no nome dela.


Justin: que coisa gay mãe -ele fez uma cara de nojo e sentou novamente-


Pattie: e também pelo fato de passar o dia todo falando nela.


Justin: Mãe! -ele chamou sua atenção- não diz isso, agora ela vai ficar se achando -ele se jogou pra trás, dei um tapa em seu ombro e dei língua a ele, em repreensão ele segurou no meu rosto fazendo biquinho de peixe em mim, me soltei dele e voltei a conversa onde definitivamente não me cabia-


Pattie: e você querida, está tudo bem?


_Sim, está! -fui breve, eu poderia está toda sorrindo, aceitando o carinho dele o jeito fofo que ele estava sendo comigo mas o fato da noite passada não saíria da minha cabeça nem tão cedo quanto mais esquecer-


Diana: então, chegaram bem na hora do jantar, servidos?


Justin: só se for agora!


Levantamos todos, Pattie pediu para que eu fosse lavar as mãos da Mell enquanto ela colocava a mesa mais a Diana, o jantar já estava na mesa, não comemos em silêncio e sim em altos risos, eles falavam do passado de como conviviam juntos, falavam de memórias que ficará guardada em cada coração ali. Ficamos conversando ali por horas até que ficou tarde, pedi a Pattie para fazer Mell dormir e ela sem pensar duas vezes deixou, subi com ela em meu colo junto a Pattie para me mostrar o quarto, ela deixou uma roupinha para mim dar banho nela e saiu, dei um banho rápido nela e coloquei seu pijaminha de elefantinhos cor azul, penteei seus cabelos fazendo trancinha e passei um pouco de perfume fracamente para não incomoda-la quando dormi, deitei junto com ela e não sei dizer se era abito ou costume, ela pediu para que abraca-se ela, não contive o sorriso de felicidade passei meu braço por seu corpinho e lhe dei um beijo em sua bochecha, foi questão de poucos minutos para ela cair no sono, pelo visto estava muito cansada. com cuidado me levantei da cama e apaguei o abajur, peguei seu ursinho que ela havia esquecido e coloquei entre suas mãos, ajeitei o lençol em seu corpo e sai do quarto deixando a porta entre aberta. assim que desci as escadas Pattie ia entrando na casa, sim ela estava do lado de fora e não estava com uma cara muito boa.


Pattie: tenta falar com ele (SN) -foi o que ela disse antes de voltar a cozinha-


Uma interrogação surgiu em minha testa sem entender absolutamente mais nada, então criei a coragem de sair do canto e abri a porta novamente, onde não havia ninguém, era o que parecia até ver ele sentado no degrau da pequena escadinha que dava acesso a casa, fechei a porta com cuidado e fui até ele me sentando ao seu lado, seus olhos se mantia no nada e ele não desviou.


Justin: minha mãe pediu para que viesse falar comigo? -ele soltou um sorriso sem a mínima vontade-


_O que ouve?


Ele não respondeu na mesma hora que perguntei, parecia pensar se falava ou não, se valia mesmo a pena.


Justin: ela quer que eu vá visitar meu pai -disse de uma vez só, parecia que aquelas palavras fossem uma pedra nas suas costas que o sufocava-


_Tem que haver o perdão entre vocês Justin!


Justin: como (SN)? ele acha que sou o grande culpado disso tudo, ele nunca irá me perdoar, nunca mais será capaz de me amar e me aceitar como filho de volta -dizia ele com ódio-


_Sua mãe tem razão, vocês devem conversar, se entenderem ele é seu pai...


Ele ficou em silêncio.


_Eu posso te acompanhar se quiser!


Justin: por favor...-sua voz saiu em súplica, eu via em seus olhos que as lágrimas lutava para descer, abracei ele que o fez o mesmo em retribuir, dei um beijo em seu pescoço lhe aconchegando- o que seria minha vida sem você...


_Uma merda -sussurrei e começamos a rir-


Justin: partimos amanhã pela tarde!


_Tudo bem -fiquei de pé- vamos? -estendi minha mão para ele-


Justin: vamos! -ele segurou mais não fez força para subir-


Já iamos subir para o quarto quando encontramos  Pattie pelo corredor meio aflita.


Pattie: querido eu não quero te forçar a nada e...-Justin foi até a ela e lhe deu um beijo em sua testa-


Justin: vamos amanhã pela tarde!


Pattie: sério?


_Sim! -foi minha vez de falar-


Pattie: estou tão feliz -ela veio até nós dando um abraço em triplo- agora vamos dormir amanhã será um longo dia.


Justin: oh se vai-


Subimos para os quarto, não sabia em qual entrar Justin me puxou para o dele o seu antigo quarto mais foi impedido por Pattie.


Pattie: acha mesmo que deixarei os dois dormirem juntos?


Justin: mais mãe...


Pattie: querido, todos nessa casa querem dormi -corei na hora, não sabia onde enfiar minha cara naquele momento- ela dormirá no seu, e você mocinho...-ela pegou em seu braço e saiu puxando- dormirá comigo.


Justin: mãe...-ele protestou enquanto ele era arrastado, ele fez um biquinho fofo triste para mim, mandei um beijo pelo ar e comecei a rir, entrei no quarto e vi uma roupa limpa em cima da cama, provavelmente para mim, o banheiro ficava a esquerda dentro do quarto, tomei um banho bem rápido e frio e corri para a coberta, estava mexendo em meu celular quando eu menos espero a porta foi aberta, Justin ainda estava com a mesma roupa, ele correu até a mim e me beijou- não podia dormir sem te dar um beijo de boa noite -assim que ele disse isso Pattie entrou no quarto e saiu novamente arrastando ele. Eu não sei onde me meti mais acho que foi a melhor coisa que me aconteceu, acho não, tenho certeza.

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