quarta-feira, 16 de outubro de 2013

As Long As You Love Me - Cap (77)

MESMO QUE PASSE TODA A MINHA VIDA EU TE ESPERAREI


Ignorei seu comentário se nenhum cabimento em sentido e o mesmo doutor Thomas que havia saído dali calmo, despreocupado com um alivio no coração, entrou correndo ao extremos pela porta, uma resposta boa ha de vim agora.


_Você está muito irritante -disse abrindo as janelas do quarto para arejar um pouco-


Justin: -riu sarcástico- claro, até por que é você que está presa em uma maldita cama de um hospital, sem fazer nada, perdendo dinheiro.


_Você não esta perdendo dinheiro.


Justin: não, estou perdendo clientes.


_Deixa de ser teimoso você irá sai daqui amanhã.


Justin: preciso sair hoje, tenho três dias para organizar o racha.


_Cala boca, você sabe que não vai.


Justin: chama aquele enfermeiro.


_Você não vai mais ameaça-lo Justin. -a três dias atrás Justin havia ameaçado o jovem que trabalhava aqui, queria que ele assinasse de qualquer forma sua alta mais só o doutor Thomas poderia, e sim, o enfermeiro sabia quem era o suposto "Jhosh"-


Justin: eu não fiz nada! -disse emburrado, ligando a tv-


_Você nunca faz nada -revirei os olhos e caminhei até a porta-


Justin: espera, onde você vai?


_Comer algo. -abri a porta-


Justin: eu quero...-fechei antes de ele terminar de falar, ele sabe que não podia comer nada a não ser recomendado pelo doutor Thomas-


Caminhei por aquele longo corredor, me trazia calafrios aquele hospital e antes que se pergunte, sim! foi nesse triste hospital que nasci e acabe perdendo minha mãe, aquele lugar es tão sem vida, sem cor, tão sofrido... As pessoas tinham um seblante triste como se estivesse perdendo parte de si, os médicos pareciam cansados, desestruturados, acabados. assim que passei por uma porta verde clara um arrepio me subiu dos pés ao último fio de cabelo me fazendo parar, me abracei sentindo uma sensação desesperadora, olhei para o lado e vi a porta do quarto aberta, havia uma mulher sentada na cama, de costas para onde eu estava, ela segurava um bebê, dava-se para notar pelo fato que ela estava curvada para frente, e havia um par de pés pequeninos descobertos. O bebê começou a resmungar, querendo chorar, a mulher que estava de costas começou a cantarolar uma música que queimou meus ouvidos em ouvi-la, era a música que meu pai as vezes cantava quando dormia em casa, ele cantava quando eu pedia, nunca tinha pesadelos despois de ouvi-la "minha menininha, minha pobre princesinha, és a minha joia, és a minha pequenina" meus olhos marejaram ao ouvir aquela doce voz ser cantarolada diversas vezes, a mulher de cabelos longos e negros levantou o bebê na altura do ombro e então ela se calou, e um minúsculo sorriso brotou de sua boquinha em forma de coração.


xXx: minha menina (SN)...


E tudo se apagou, fechei meus olhos ouvindo uma voz ecoar em minha mente várias vezes, limpei rapidamente meu rosto e respirei fundo e me virei observando uma enfermeira velha, de óculos pendurados por cima do peito, e um chapeuzinho com o símbolo do hospital.


xXx: (SN), não é?


_Sim...como sabe meu nome? -disse meia atordoada ainda-


xXx: não é filha do senhor James? sou Maria. -sorriu simpática-


_Sou...-sorri forçadamente engolindo o choro-


Maria: como você cresceu, mudou tanto...Você não se lembra de mim mas fui uma das primeiras pessoas que te pegou no colo, dei seu primeiro banho tirando todo aquele sangue.


_Vo-você...você conheceu minha mãe? -engoli em seco-


Maria: ela lutou com todas as forças, sinto muito... -sua voz estava suave agora-


_Por favor me conte o que aconteceu aquela noite -disse entre dentes tentando controlar minhas emoções-


Maria: eu posso te dizer que quando ela viu seu rosto delicado ela sorriu docilmente e lhe deu um beijo carinhoso em sua testa, alisou seu rostinho e com o ultimo sorriso ela fechou os olhos não antes de falar seu nome.


Me mantive equilibrada, sai andando pelo corredor com a vista embaçando, deixei a enfermeira para trás sem ela ao menos entender nada. Algumas vezes cambaleei para os lados mais me sustentava ao segurar na parede perfeitamente esbranquiçada daquele lugar, meu rosto foi invadido pelas lágrimas que já não conseguia mais conter, ao caminhar de volta para o quarto encontrei Morgana assustada prestes a abrir a porta ela começou a falar algo que eu não conseguia entender, logo que deixou de falar correu até a mim me abraçando e eu mais forte ainda.


_Morg...-enfiei meu rosto entre seu ombro e seus pescoço abafando o choro-


Morgana: o que aconteceu? -disse ela em total desespero em me ver daquele jeito desamparada-


Um nó em minha garganta havia dado, nada saia, nada eu conseguia dizer a não ser minha mente repetindo as cenas que havia visto mais cedo, aquela música, só de imaginar a calma reinou em mim.



Dia seguinte...



Justin: nada como estar em casa... -ele me deu um selinho assim que entrou em casa-


_Seja bem vindo -abracei ele de lado-


O silêncio foi quebrado por uma barulheira danada, risadas altas, gritaria, mas logo reconhecemos as vozes, como não reconhecer?


Chaz: um bom filho a casa torna -eles se comprimentaram- 


Justin: até os filhas da puta tem sorte nessa vida meu caro -dizia ele risonho-


Chris: é assim que eu gosto -ele ia comprimentar ele mas Justin fechou a cara-


Justin: foi bom esses dias que eu estive ausente Chris? cuidou bem da minha namorada? -suas palavras saiam em pura ironia-


Chris: ih cara, que isso mano.


Justin: estou de olho em você -mesmo estando sério abraçou ele, logo quebrando sua pose de durão-


Ryan: sabe o que isso merece? uma cerveja.


_Ei! -chamei a atenção de todos- não acham que está um pouco cedo para começarem a se embebedar não? ele acabou de sair de um hospital passou quase duas semanas internado -chamei todos ali para realidade menos Justin que bufou irritado-


Justin: (SN) uma cerveja não mata ninguém.


Chris: até por que ai é vaso rui (SN) -todos começaram a rir, menos eu mantive minha pose séria e mandona-


_Desisto, façam oque quiser -ergui minhas mãos subindo as escadas-


Estava a procura do meu celular perdido, olhei de baixo da cama, no closet, banheiro, armário, guarda-roupa e nada até que ouço a porta ser aberta.


Justin: está procurando isso? -ele segurava meu celular em suas mãos, estava entre a porta-


_Hum...como sabe?


Justin: imaginei -ele veio até a mim e me entregou- está chateada?


_Não -peguei de sua mão e me virei indo até o banheiro lavando meu rosto, ele parou na porta e começou a me observar-


Justin: claro que está chateada -ele me olhava com os braços cruzados-


_Não amor, não estou -peguei a toalha e enxuguei meu rosto- vai se divertir um pouco, vai. -fui até a ele e lhe dei um selinho-


Justin: ta bom pode ir falando o que está acontecendo, cade minha namorada? o que fizeram com ela?


_Ei, é serio.


Justin: sei que tem algo te incomodando desde ontem quando você apareceu com a Morgana no quarto.


_Prometo que te conto mais tarde -disse meio cansada- eu vou me deitar um pouco, além de ter faltado aula estou meio cansada.


Justin: quer que eu fique com você? na boa mando eles irem embora em dois tempos.


_Não! vai se divertir um pouco vai -sorri gentilmente para tentar convence-lo, me sentei na cama e logo me deitei-


Justin: estou perto da piscina qualquer coisa me chama -ele se inclinou me beijando-

Ao sair do quarto tentei relaxar o máximo possível, o som foi ligado mais logo foi abafado, acho que ele havia fechado a porta da cozinha, fechei meus olhos na esperança de ter um leve sono e não demorou para isso acontecer.

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