sábado, 5 de outubro de 2013

As Long As You Love Me - Cap (74)

NADA NOS DEIXA TÃO SOLITÁRIOS QUANTO NOSSOS SEGREDOS
 

Justin: onde estava? -ignorei sua pergunta caminhando diretamente ao closet- eu perguntei onde estava? -retirei uma roupa já de dormir, fui até o banheiro e peguei alguns cremes e sais de banho e voltei para o quarto pegando minha escova de cabelos- quando eu falo algo -ele se levantou as pressas e veio é em minha direção- eu espero por uma resposta -sua mão esquerda foi até minha boca apertando ela (COMO O GIF LA EM CIMA), fiquei parada, assustada observado qual era seu próximo passo, uma bofetada? um empurrão? um soco? não ele não fez nada disso, quando seus olhos se aprofundaram nos meus ele se tocou e pude ver a ponta de arrependimento bater nele depois que me soltou  e me deixou ir, hoje dormiria no quarto de Pattie para não ter que lhe ver esta noite.


Exatamente às 3:04 da manhã, um barulho estrondoso ecoou pela casa, parecia que algo foi arrombado, algo quebrando. Me levantei da cama assustada e calcei ao pés com uma pantufa preta de Pattie, caminhei basicamente na ponta dos pés até a porta e comecei a observar pela frecha já que estava meia aberta, esperei por um sinal qualquer do Justin que ele aparecesse no quarto mais não, ele não apareceu. Abri totalmente a porta e só pus minha cabeça do lado de fora olhando em direção ao seu quarto vendo a sua porta totalmente aberta, não penei em sair correndo até seu quarto me certificando que ele não estava lá. Caminhei até o corredor em sua procura mais nada ele não estava, andei em direção a escada e desci o primeiro degrau onde a madeira velha rangeu um pouco protestando o meu peso, mordi os lábios um pouco forte e fechei os olhos até descer o próximo degrau, onde rangeu novamente, o terceiro degrau a ser descido foi diferente nenhum barulho fez em protesto, comecei a descer sem parar em uma certa rapidez até chegar totalmente ao chão, olhei em volta daquela casa totalmente escura, se alguém estivesse ali seria o momento certo em me pegar, andei até a sala com cuidado em fazer o mínimo barulho possível mais o rangido que dessa vez era fraco da madeira as vezes soava, uma sombra de luz me chamou atenção vinha de dentro do  seu escritório, fui até lá abrindo completamente a porta.


Era um cheiro desagradável, pedaços de vidro no chão e bebida jorrada ainda sendo despejadas no tapete, entrei na sala e só bastou dois passos para que pudesse o ver deitado se debatendo no chão, corri até ele e vi que sua boca estava espumando e seus olhos já estavam virando, me levantei rapidamente e corri até a janela pus força pra levanta-la mais não consegui. me desesperei pelo ato fracassado e corri para a outra janela abrindo-a de vez, um segurança apaisana ia passando pelo jardim quando ouviu meu grito de desespero acompanhado com minhas lágrimas falhando diversas vezes minha voz, assim que vi vários seguranças correrem diretamente para casa, me joguei no chão novamente vendo que ele ainda se debatia, duro, teso suas pupilas havia sumido, três seguranças de uma única vez entrou pela porta um se jogou ao meu lado segurando em sua cabeça como eu estava para ele não bater ela, sua mão foi direto a sua boca e puxou a língua dele que estava começando a enrolar então depois de alguns segundos ele parou de se debater ficou imóvel, peguei meu telefone e liguei para o hospital avisando que se preparassem para sua chegada, o mesmo segurança pegou ele no colo e saiu, corri atrás deles que pareciam muralhas e um carro já estava a nossa espera com as portas abertas, fiz questão de entrar primeiro sentando no acento de trás, eles colocaram Justin deitado no banco e sua cabeça apoiada em minhas pernas.


_ANDEM LOGO -gritei batendo no banco a minha frente, o choro só piorava, minhas mão tremiam. Limpei aquela baba que estava ao redor de sua boca, alisava seu rosto pálido e gélido e um sorriso acompanhado por lágrimas brotava em meu rosto. O custo do hospital até lá não foi mais que 10 min, uma maca do lado de fora já esperava por ele, assim que o colocaram em cima saíram correndo para dentro do hospital, eu que não o deixava a só por um segundo fui atrás segurando em sua mão e derepente ele apertou com força e logo depois começou a se debater novamente só que dessa vez era pior, não só se debatia como arqueava as costas contra a maca, uma enfermeira me segurou impedindo que eu ultrapassasse da porta que logo em cima estava escrito "Emergência" vi seu braço cair para o lado depois que soltei sua mão, comecei a gritar por seu nome repetidas vezes até ver seu braço cair para o lado de fora da mesma, e acho que se não fosse a enfermeira a me segurar cairia de joelhos sobre aquele esbranquiçado chão que chegava a me enojar de tanto ódio sobre esses lugares.


Duas mãos frias tocaram meus ombros e me puxou para seus braços, era Ryan que me abraçou fortemente beijando minha testas enquanto molhava toda sua camisa e o apertava forte, assim logo chegou Chaz e Chiris vindo me abraçar acabamos fazendo um abraço coletivo.


8 horas depois...


Nenhuma informação, nenhum diagnóstico, nenhum médico para dizer algo, eu não tinha pregado os olhos nenhum momento estava com a cabeça sobre os ombros de Chris que cochilava encostado na parede, Ryan havia ido na lanchonete da esquina e Chaz havia saído para resolver algo mais logo estaria aqui, meus olhos estavam tão inchados que o sentia eles quentes por dentro, avistei Ryan chegando e me desencostei de Chris que se acordou.


Ryan: trouxe um sanduíche e um cappuccino para você -sentou-se ao meu lado me abraçando, parecia que eu estava desligada do mundo, meio grogue-


_Não estou com fome -tentei sorris de lado mais nem isso consegui-


Ryan: ao menos o cappuccino -disse estendendo para mim, sua mão que estava por cima dos meus ombros acariciou minhas costas-


_Tudo bem -apenas peguei o copo e com meu dedo indicador comecei a contornar a borda do copo, em relação de falarmos para Pattie decidimos melhor não se não ela viria para cá e seria uma preocupação a mais-


Estava com a cabeça baixa , encarava o chão até ver dois pares de sapatos brancos parar em minha frente, fui subindo os olhos e pude ver uma calça longa da mesma cor, depois uma bata da mesma por fim olhei diretamente para cima vendo um homem velho, cansado com algumas olheiras bem suaves, cabelos grisalhos, um bigode quase todo branco, e um par de de olhos esverdeados.


xXx: Família do senhor...-ele olhou para a prancheta- Jhosh Nicholas


Ryan: aqui -disse ficando de pé -franzi o senhor sem entender o motivo daquele nome-


xXx: sou doutor Thomas Collins -disse comprimentando com as mãos, então fiquei de pé ao lado de Ryan- então, o paciente teve uma overdose forte muito forte e até agora não sei como é possível ele ter resistido, ele injetou heroína diretamente na veia, consumiu maconha, crack, e fora a quantidade de álcool que saiu no exame de sangue, duas convuções fortíssimas em seguida...

Cada palavra que ele dizia era um punhal em meu coração, eu nunca havia imaginado algo como isso, ele ter consumido todas essas porcarias.

_Mais ele está bem não está? por favor doutor me diga que esta bem.


Dr. Thomas: sim, ele está mais estar em coma, não temos uma previsão concreta de quando acordará.


_Podemos vê-lo?


Dr. Thomas: claro, venham -ele deu as costas para seguirmos ele, íamos os três pelo enorme corredor até chegarmos em uma das últimas portas, e assim ele abriu dando passagem para que passássemos.


Se as palavras que o doutor havia falado naquela hora me apunhalaram em cheio em meu coração agora ele parecia ter sido pisoteado por uma carreta sem vezes em seguida, pelo fato de ele estar cheio de fios arrodeando todo seu corpo, injetado em seu braço, pulso e coração, levei as mãos até meu rosto cobrindo meu choro  que não me deixava por um só segundo me aproximei da cama junto aos garotos e observei cada detalhe seu, o ensurdecedor "bip" que a máquina fazia para marcar todos os seus eletros cardíacos, parecia tão familiar...Segurei em sua mão, em um de seus dedos havia uma espécie de pregador  segurando eles um em cada mão, Ryan e Chris não conteve a emoção deixando algumas lágrimas caírem mais sempre as limpavam. Passaram-se 15mim...


Ryan: vamos deixar vocês a sós (SN), qualquer coisa pode chamar vamos estar na sala de espera -afirmei com a cabeça e assim os dois saíra deixando apenas eu e ele naquele quarto que apenas a luz morta do dia clareava, até o sol não tinha se abrochado naquele dia.


_Como você pode ser tão...idiota ao ponto de só pensar em si...-me ajoelhei ao seu lado segurando ainda sua mão- olha o que você fez, olha o meu estado tudo que te atinge acaba atingindo duas vezes mais forte em mim -minha voz saia embargada por conta do choro- você que me deixar? é isso? pois você não vai, não tem esse direito de fazer isso comigo -tentei ser o mais firme possível- por favor, não me deixe também -me levantei e sentei sobre a beirada da cama- eu não irei suportar mais um -deitei lentamente minha cabeça por cima do seu peito, seu calor me favorecia todo tipo de proteção possível, seu coração, ah seu coração não batia tão rápido como antes, meu Deus não o deixe ir, não o tire de mim.

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