quarta-feira, 2 de outubro de 2013

As Long As You Love Me - Cap (73)

 
A VIDA É UM JOGO SEM CARTAS MARCADAS
 
                                


_Me solta -puxei meu braço brutalmente- você mudou, tem razão mais lá no fundo você continua sendo o mesmo Justin que me estrangulou, que levantou a mão para me dar um soco, isso sim, nunca vai mudar -acho que dei quatro passos e me virei novamente- fica com isso aqui -joguei a flor em seus pés e sai dali indo para o quarto-


Poderia subir para o quarto e me lamentar mil vezes por ter sido a idiota de se apaixonar, de ter me apaixonado pela pessoa errada e agora ser presa por esse amor que me fere mais em vez disso fui até a garagem e peguei as chaves de uma Ferrari branca que se destacava entre todos aqueles carros, sai dali com o pé no acelerador, o portão foi aberto as pressas, só vi os seguranças se jogarem nos arbusto saindo da frente do carro, sai dali sem rumo só precisava espairecer um pouco. Meu celular tocou umas 13 vezes depois que sai da casa, sem suportar mais o toque e ficar o tempo todo desligando ele botei no silencioso e dirigi por uns 40 minutos sem rumo mesmo até parar na frente de uma lanchonete, comprei dois x-tudo, duas porção de batatas fritas e dois refrigerantes diets, coloquei tudo no banco do passageiro e dirigi novamente até parar de frente ao enorme prédio da delegacia. Estacionei dentro do prédio e dai com as duas sacolas em minhas mãos e entrei no departamento. Meu pai odiava quando ia até seu  escritório pelo motivo, toda vez que entrava naquele lugar eu era flertada por quase todos ali, homens solteiros, casados, amigados não importava era sempre assim, como hoje não foi diferente das outras vezes subi no elevador junto com um grupo de iniciantes jovens, ouvi alguns cochichos atrás de mim, fingi que não estava escutando e comecei a cantarolar até chegar no 13º andar, olhei para trás e mandei uma piscadela para eles que ficaram com uma cara de bocós até o elevador fechar, dei duas batidas na porta antes de abrir ela e quando abri vi meu pai acabando de desligar o telefone.


James: o que faz aqui mocinha?


_Vim trazer o almoço que eu aposto que o senhor ainda não se alimentou em plena duas da tarde -disse pondo as sacolas em cima da mesa-


James: então, quem te autorizou a subir?


_Digamos que vocês homens não resistem aos encantos femininos.


James: é por isso que detesto quando você vem aqui -disse ele juntando os dedos sobre a mesa-


_Ah pai, relaxa não posso nem te fazer uma visita mais?


James: está bem -ele falou com um meio sorrindo nos lábios- o que você me trouxe?


_Advinha? -falei retirando as caixinhas de dentro- um x-tudo para você e outro para mim, uma porção de batatas para você e outro para mim e aqui está o seu refrigerante diet como gosta e comprei até um para mim -coloquei tudo sobre a mesa-


James: você mesmo diz para mim não comer esse tipo de coisa e agora me traz um monte delas?


_É que estou triste.


James: triste? mais por que triste?


_Ando com saudades de casa, de Lucy, do senhor...Eu não tenho nada para fazer naquela casa.


James: é só por algum tempo querida, logo tudo vai se resolver, andei pesquisando sobre esse cara e já sabemos de várias coisas -disse enquanto comia-


_Tá certo -eu deveria ter contado tudo a ele e tirar Justin do meio dessa história, mais a cima de tudo ele nunca me perdoaria por isso-


Já eram quase cinco da tarde quando resolvi ir em bora da delegacia, meu pai fez questão de descer abraçado comigo até o estacionamento, me deu mil e uma recomendações antes de sair até que fim pude dar a partida voltar novamente para o inferno e já preparada para uma... Deixe-me ver... Ah, terceira briga. Os portões foram abertos para que eu pudesse passar o carro dos garotos não estavam mais por lá, parei no jardim e deixei o carro por lá mesmo e entrei dentro de casa me deparando com o ensurdecedor silêncio se não fosse Margaret.


Margaret: querida? alguma preferência para o jantar está noite?


_Não Margaret, qualquer coisa está de bom tamanho -sorri gentilmente-


Sophia ih, se não é a madame escandaloso -disse ela entrando na sala com sua famoso ironia-


Margaret: menina, o que nós conversamos?


_Deixa Margaret, isso não me atinge.


Sophia: relaxa tia, já estou de saída mesmo, meus serviços por hoje já acabaram -disse trombando de propósito em meu ombro,  eu estava louca para meter a mão na cara daquela vadia mais apenas me segurei-


_Não, não acabou, quero que limpe o porão todo lá em baixo. -cruzei os braços na altura do peito com um sorriso debochado-


Sophia riu descontroladamente, parecia que o que eu tinha acabado de dizer era uma piada do seu agrado depois que conseguiu se conter  olhou para mim com uma expressão maldosa.


Sophia: A RAINHA DO MUNDO SÓ PODE ESTÁ BRINCANDO COM MINHA CARA -ela gritou enfatizando nas palavras- acha mesmo que recebo ordens suas pirralha?


_Pois bem, então não vai precisar receber ordens de mais ninguém desta casa está demitida, irei fazer o seu cheque do que você trabalhou este mês.


Sophia: olha garota você acha que pode mandar em mim? -ela tentou avançar em cima de mim mais Margaret segurou em seus braços-


_Acho não, eu tenho enquanto Justin ou Pattie estiverem ausentes desta casa.


Margaret: suma daqui Sophia e vá fazer o que a senhorita (SN) pediu, vá -como se ela fosse explodir ela saiu esfumaçando de raiva dali- desconsidere ela mais uma vez (SN) ela vive em uma casa alugada comigo, o aluguel é muito caro e não posso dar conta sozinha...


_Calma Margaret, eu não vou fazer isso jamais faria eu só quero que ela me respeite aqui se puder que nem olhe para mim só isso que eu quero dela.


Margaret: me desculpe mais uma vez isso não acontecerá de novo ela me deu um abraço e voltou para a cozinha-


Subi as escadas que davam direto para o primeiro andar e fui até o quarto que estava aceso, Justin estava deitado na cama olhando para o teto estava perdido nos desvaneios de seus pensamentos.


Justin: onde estava? -ignorei sua pergunta caminhando diretamente ao closet- eu perguntei onde estava? -retirei uma roupa já de dormir, fui até o banheiro e peguei alguns cremes e sais de banho e voltei para o quarto pegando minha escova de cabelos- quando eu falo algo -ele se levantou as pressas e veio é em minha direção- eu espero por uma resposta -sua mão esquerda foi até minha boca apertando ela (COMO O GIF LA EM CIMA), fiquei parada, assustada observado qual era seu próximo passo, uma bofetada? um empurrão? um soco? não ele não fez nada disso, quando seus olhos se aprofundaram nos meus ele se tocou e pude ver a ponta de arrependimento bater nele depois que me soltou  e me deixou ir, hoje dormiria no quarto de Pattie para não ter que lhe ver esta noite.

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