segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

As Long As You Love Me - Cap (105)

“É impossível aprisionar os que tem asas.”





A minha falta de capacidade em acreditar em tudo aquilo era tão grande que eu não soltava sua mão por nada nesse mundo, talvez...Nada de talvez, sim, eu sentia medo que tudo pude-se virar de cabeça para baixo novamente.




Justin: vem comigo? 





_O que? -disse abismada, estávamos tirando as fotos toda a turma junta-





Justin: vamos lá, sãos as últimas fotos eles nem vão notar nossa presença -sua voz soou tão fofa e carinhosa que me fez sorrir-





Olhei para o meu pai que conversava com o pai de algum formando que eu não sabia quem era, pessoas estranhas meu pai fazia amizade fácil se é que eles já não se conheciam. Sorri balançando a cabeça, segurei em sua mão, ele largou a moleta de lado e saímos disfarçadamente para que ninguém não nus visse.






_Você é louco -disse assim que chegamos ao lado de fora perto de seu carro-






Justin: isso não é novidade -carinhosamente ele me puxou pela cintura e me beijou-






_Eu ainda não consigo acreditar que está aqui. -disse segurando em seu rosto, seus olhos estavam mais claros por conta dos raios solares que refletia nele-






Justin: não foi dessa vez que você se livrou de mim -disse com um tom engraçado- agora vamos antes que nus vejam-





_Ok, me da as chaves -estendi a mão em sua direção-







Justin: pra que? -parecia estar confuso-






_Pra mim ir dirigindo -falei dando em fase no "dirigindo"





Justin: só pode estar de brincadeira você -disse apertando o botão de destravar do carro-






_Não, eu não estou.







Justin: eu não vou dar as chaves do meu carro para você dirigir. -ele se virou e sentou no banco de motorista-






_Você que não vai dirigindo, pirou de vez agora? você saiu hoje do hospital e ninguém sabe se ainda volta. -disse irritada- não pode fazer esforço, esqueceu?






Justin: (SN), só vou dirigir um carro não levantar ele -dizia ele dentro com a porta aberta- agora entra -ele fechou a porta-




Fiquei lá para com os braços cruzados olhando para cima, meus pé esquerdo batia no chão enquanto o outro suportava meu peso, ele até buzinou uma vez e foi então que percebeu que não sairia dali nem amarrada. Justin abriu a porta sem olhar para, encarava o volante depois de alguns segundos ele me olhou com muita raiva.







Justin: você não vai mesmo entrar no carro não é? -apenas neguei com a cabeça-






Resmungando e com um pouco de dificuldades ele saiu do carro sem olhar para mim, arrodeou e sentou no banco do passageiro batendo o lado da porta que estava, bem o carro era dela então ele sabia onde o seu sapato apertava. Com um sorrisinho vitorioso sentei no banco do motorista e passei o sinto e o olhei com o mesmo sorriso enquanto ele estava com a cara amarrada encarando o parabrisa do carro.






_Para onde vamos amor?







Justin: pra puta que pariu -disse bufando-





_Oh, eu não sei onde fica mas tenho certeza que posso procura-lo para você bebê.




Justin: não me chama de bebê -disse olhando para mim como se fosse me esganar-




_Por que bebê?




(....)




Justin: vira a esquerda -ele guiava o caminho enquanto eu dirigia- NÃO ESSA ESQUERDA A OUTRA ESQUERDA.




_Da pra se decidir? por que que eu saiba só existe uma esquerda e é a que estou indo.




Justin: então era direita.




Soltei um gritinho estérico fazendo a volta pegando o outro caminho, era um lugar muito parado no meio do nada e lá havia apenas árvores, na verdade estávamos dentro de um túnel de árvores ha quase meia hora, ele não falava para onde estávamos indo não falava nada a não ser sobre a indicação do caminho, enfim passamos por uma bela ponte e logo a frente havia uma casa ou melhor uma cabana, bem com detalhes lindos e uma vista de tirar o fôlego.




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