sábado, 8 de fevereiro de 2014

As Long As You Love Me - Cap (104)

(MÚSICA DO CAPÍTULO, CASO TERMINE ANTES DE LER DE REPLAY)

xXx: é com muito orgulho que chamo uma das melhores alunas do nosso colégio, (SN) vem até aqui!





Chaz não havia chegado, e agora? o que eu podia fazer? enquanto as pessoas me aplaudia de pé fui me levantando da cadeira lentamente, tentei procurar meu pai mas ele não estava mas ali, e mais nenhum canto.




Morgana: vai com Will -disse bem baixinho no meu ouvido disfarçadamente, Will era o seu par que estava sentado do outro lado, não dava para ver ele.




_Eu vou só, tudo bem... -lhe mandei um sorriso rápido e sai andando entre a fileira de estudantes que havia do meu lado até pisar no tapete vermelho, fui caminhando até o palco, como estava sozinha o diretor desceu e pegou minha mão para que eu subisse os degraus. Me posicionei diante do microfone e diante da metade da escola, tantas pessoas me olhando dali de baixo, algumas esperando que eu fosse desabar ou me dar bem, eu não tinha preparado nenhum discurso para um dia como esses, o que viesse em minha cabeça seria atona, respirei fundo de olhos fechados e logo em seguida comecei...




_Quando eu tinha 9 anos eu acordava de madrugada e saia do meu quarto para o quarto do meu pai, de ponta de pés eu andava pelo mesmo e parava ao lado da cama, a cama era alta e eu tinha muita dificuldade em subir nela, sem que meu pai me visse me deitava ao seu lado e me encolhia pertinho dele, talvez ele me via por que logo em seguida ele me abraçava, não era por sonhos ruins que eu fazia isso e nem por pensamentos ruins...Fazia pelo fato de sempre me sentir protegida como que nada no mundo pudesse me atingir. Sinto falta dos velhos tempos...-sorri fitando o chão rapidamente, retirei uma mecha que caia em meu olho e voltei a olhar para frente- Talvez minha mãe tivesse orgulho de mim... -algumas pessoas mantia um sorriso doce e me observava atentamente- Minha vida anda sem rumo, muito desnorteada, muito sem sentido. Tudo virou de cabeça para baixo de um segundo para o outro, minha rotina mudou, meus hábitos são bem diferentes agora, meu jeito talvez ainda seja o mesmo mas o meu sorriso sempre será o de sempre, meu pai me dizia que minha mãe costumava sempre dizer uma frase "a vida é curta de mais para deixarmos para depois o que podemos fazer agora" por que não perdoar uns aos outros agora? por que não sorrir para o seu amigo do lado agora?-as pessoas começaram discretamente a olhar para a pessoa do lado e sorrir- por que não perguntar se ela está bem agora ? por que não gritar quando sentir vontade? por que não se formar...agora... Eu queria estar ao menos com 5% do sorriso de vocês, 5% do carisma que estão, 40% do entusiasmo e ansiedade, e 50% da felicidade que estão sentindo, pois eu estou tão vazia que não sei mais dizer se tem um coração pulsando dentro de mim. Cresci com toda a luxúria que eu quisesse, tive tudo o que quero até hoje, talvez o que me falta seja apenas sorte. Quero agradecer aos professores pelo apoio e dedicação com todos nós...-antes que eu pudesse terminar todos ficaram de pé e começaram a aplaudir, fiquei um pouco envergonhada pelo barulho que faziam, logo se calaram e me deixaram continuar- Um certificado não vale de nada quando não acreditamos no potencial que cada um tem de si mesmo...




xXx POR ISSO QUE VOCÊ SEMPRE ACREDITOU EM MIM -alguém gritou lá trás, aquela voz tão conhecida, a voz que me acordava aos fins de semanas, levantei meus olhos a procura de quem era, tentando tirar meu pensamento súbito e impossível da cabeça-




Mas tudo que meus olhos estava vendo era real? talvez eu só estivesse delirando, talvez fosse coisa da minha cabeça em ve-lo ali de pé com um terno cinza sendo apoiado por uma moleta prata e um sorriso esplendido sorrindo para mim, meus olhos que estavam meio marejados se fecharam e agora eu não podia nem ver e nem ouvir nada a não ser um silêncio, senti as lágrimas descerem pela minha bochecha fazendo vários caminhos, não sei se estava pronta para abrir novamente e dar de cara com a verdade ou a ilusão, respirei fundo e abri novamente meus olhos. Eu não podia acreditar que fosse ele meus olhos viam mas minha mente dizia "não é possível sua tola, caia na real" "você acabou de deixa-lo inconsciente no hospital e agora está andando? não seja boba" Me apoiei na mesa que estava o microfone pois elas tremiam como minhas mãos, minha respiração estava tão ofegante que já havia passado da conclusão que estive em uma maratona.



_Ju-Justin? -as palavras quase não sairão da minha boca, seu sorriso aumentou ao dizer seu nome-




Aquela força não era minha, foi sobrenatural pois de imediato pulei do palco e corri, corri o máximo que pude o máximo que meus saltos dava, ao chegar perto dele pulei em seus braços sem se importar com mais nada, e só agora eu podia ver que turo aquilo era real, era o meu idiota malvado, ódio e sarcasmo o meu bem e mau. As lágrimas que horas atrás chorava de tristeza se tornaram nas mas belas alegrias, dessa vez eu chorava com um sorriso no rosto, um sorriso de vitória.




_Meu amor, é você, é você mesmo, você está aqui vivo comigo, não me abandonou -dizia com o rosto enfiado em seu pescoço sentindo seu aroma e tentando abafar meus soluços-




Justin: eu estou aqui, eu prometi não te deixar princesa.




_Eu te amo, eu te amo tanto Justin você não sabe o quanto sofri esse tempo todo...




Justin: eu sei, e agora acabou (SN), tudo vai voltar a ser como antes...-me desfiz do abraço e ele segurou em meu rosto olhando no fundo dos meus olhos- eu prometo -coloquei minhas mãos em cima das suas enquanto ele puxava meu rosto para perto do seu, nossos lábios apenas se encostavam levemente- eu prometo -ele sussurrou apenas para mim, já estávamos de olhos fechados e eu posso dizer que aquele beijo se tornou o melhor da minha vida, a calma, a leveza, os sorrisos que ele soltava entre parecia ser mágico, por mais que estivesse a mair gritaria agora, palmos, assobios nada disso poderia estragar o momento, nada poderia estrar o nosso momento. 
Ao separar nossos lábios Justin segurou em minha mão e saiu me puxando novamente para o palco, com a ajuda de sua moleta ele subiu os poucos degraus que havia, me levou até o diretor que segurava o meu e e o seu diploma e com um "parabéns" e um abraço ele nus entregou. Justin ergueu para cima como se fosse um troféu e agora eu podia ver meu pai junto com Ryan, Chaz, Chris, Pattie...Todos sem exceção estavam ali para nus aplaudir, com um selinho rápido ele me puxou novamente indo até onde meu pai estava.




James: parabéns filha...-meu pai e seu famoso abraço de urso- e a você também Justin -meu pai estendeu a mão mas ele não quis saber, abriu os braços e foi logo o abraçando deixando meu pai sem reação mas logo retribuiu-




A minha falta de capacidade em acreditar em tudo aquilo era tão grande que eu não soltava sua mão por nada nesse mundo, talvez...Nada de talvez, sim, eu sentia medo que tudo pude-se virar de cabeça para baixo novamente.

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